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Sobre a arte do evento

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A figura da árvore possui distintos significados em diferentes culturas. No  “Cidades em Transe: Ancestralidades, envelhecimentos e espaços urbanos”, a figura da árvore faz simbologia à vida, que é repleta de histórias, lembranças, ciclos e mudanças! 

 

O envelhecimento é parte destas transformações – é um processo natural que muda nosso corpo e mente – e ganha diferentes contornos a depender do contexto e cultura de determinado grupo ou sociedade. Assim, para além do aspecto natural que envolve o processo do envelhecimento, existe uma realidade cultural que (re)define este momento: quem é considerado/a/e velho/a/e? O que indica o início deste processo? O que significa envelhecer? O que é envelhecer pra ti? Será que podemos dizer que as coisas, as edificações, as cidades também envelhecem? Com certeza é um processo que não é vivido da mesma forma por todas as pessoas. Envelhecer varia conforme a classe social, raça, gênero, orientação sexual, geração, bem como de acordo com experiências, vivências, com as relações que tecemos ao longo da vida, entre tantos outros aspectos possíveis. 

 

Olhar com atenção para este processo de envelhecimento, ou melhor, para estes processos de envelhecimentos (já que o envelhecer é uma experiência em seu sentido mais plural) permite perceber uma relação com o próprio passado, com as origens, com as raízes, com as ancestralidades. Por isso, as ancestralidades também são evocadas aqui, pois são formas de perceber a forte presença do nosso passado no presente, seja quando falamos de famílias consanguíneas ou de afinidades, do passado de um grupo, de uma religião, de um modo de vida ou de uma crença. Falar em ancestralidades é uma forma de olhar para as pessoas que nos antecederam, que fizeram seus caminhos para que no presente cada um de nós pudesse caminhar. Ancestralidade é resistência, liberdade e união. Estas são raízes que estão espalhadas por meio de quem veio antes de nós e dão sustentação para que hoje sejamos flores.

 

Nesta 6º edição do Cidades em Transe, buscamos apresentar e honrar estas narrativas que fazem os diferentes espaços urbanos. Falas que constroem e transmitem conhecimentos por meio de suas próprias vivências e sobrevivências, dando vida ao traçado urbano e as vias da cidade. A árvore, em suas inúmeras espécies, alturas e cores, enquanto símbolo deste evento, vem também representar a diversidade e a pluralidade de experiências! 

 

Nossa história tem raízes e cada um de nós carrega marcas ao longo da vida, mas, principalmente, falar do tema ancestralidades, envelhecimentos e espaços urbanos é falar de resistência e de estar constantemente (re)construindo novos sentidos na vida... Que é uma eterna espiral!

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